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O Dia de Santa Inês é comemorado no dia 21 de janeiro.

Inês (Ignez em italiano e Agnes em latim) é uma santa católica que viveu durante o princípio do cristianismo, em Roma, cidade onde nasceu, provavelmente em 291, e onde morreu, em 21 de janeiro de 304, data que lhe é consagrada na liturgia católica.

Inês foi mártir, executada durante a perseguição do imperador Diocleciano aos cristãos e até hoje é venerada por todo o mundo católico, considerada a padroeira da castidade, dos jardineiros, das moças, dos noivos, das virgens e das vítimas de violação sexual.

O nome Inês pode apresentar duas interpretações: em latim, é proveniente de “agna”, que significa “pura”, e em grego, é proveniente de “hagne”, ou seja, “cordeiro filhote”, vindo daí sua representação com uma palma e um cordeiro.

A história de Santa Inês

Inês morreu jovem, com cerca de 13 anos, tendo vivido toda sua curta vida em Roma, entre os nobres. Era descendente de uma poderosa família de sobrenome Cláudia, tendo sido desde cedo educada pelos pais na fé cristã, então uma religião que crescia e arrumava sempre novos adeptos no Império Romano.

Seu virtuosismo sempre a caracterizou, decidindo consagrar sua pureza a Deus e, diante disso, resistia às investidas dos jovens da rica nobreza romana, que a desejavam como esposa em virtude de sua beleza.

Quando tinha 13 anos surgiu um novo pretendente, o jovem Fúlvio, filho do então prefeito de Roma, Semprônio. Por ter sido rejeitado, Fúlvio conseguiu que o pai a levasse a julgamento, obrigando-a a manter aceso o fogo sagrado do templo romano dedicado a Vesta, a deusa romana do lar e do foto.

Segundo a tradição, Inês recusou-se a fazer o que lhe fora ordenado, afirmando que havia recusado o filho do prefeito, que era um homem vivo e que, portanto, não iria prestar honras a uma estátua que não tinha nenhum significado para ela.

Sem demonstrar qualquer temor aos deuses romanos, Inês se declarou cristã e, por isso, foi condenada a ficar exposta nua num prostíbulo situado onde é a praça Navona, em Roma, onde está atualmente a Basílica de Santa Inês in Agone.

A tradição conta que, depois de ser colocada no local que deveria ser sua desonra, surgiu uma luz celestial que a protegeu, não permitindo que ninguém chegasse perto dela. Seus cabelos cresceram e cobriram todo o seu corpo.

Ao seu lado, havia um anjo guardião que, ao defendê-la de um pretendente lascivo, foi morto instantaneamente. Inês, apiedada, rezou e o ressuscitou.

Com receio dos milagres que via, o prefeito passou o caso para seu substituto, um homem cruel, de nome Aspásio, que, depois de um novo interrogatório, condenou Inês à fogueira. No entanto, as chamas não a tocaram, voltando-se contra seus perseguidores e matando diversos deles.

Não podendo cumprir seu intento, Aspásio mandou que a decapitassem.

Algumas curiosidades sobre Santa Inês

A tradição conta que o primeiro homem que tentou agarrar Inês, quando estava nua no prostíbulo, ficou cego por causa da luz que a rodeava. Quando o viu cego, Inês rezou por ele, o perdoou e ele pode ver novamente, tendo se convertido ao cristianismo. A partir daí, o homem passou a ver uma filha de Deus e não uma jovem nua, que emanava o amor e colocava as paixões humanas em seus devidos lugares.

Conta também a história que, oito dias depois de sua morte, Inês apareceu aos pais que rezavam em seu túmulo, surgindo em grande glória, segurando um cordeirinho branco num dos braços e cercada por anjos e virgens, anunciando que estava feliz junto a Deus.

Inês é uma das santas mais conhecidas do catolicismo, sendo citada por muitos papas, considerada um modelo de pureza e de fidelidade. Atualmente existem centenas de igrejas dedicadas à sua honra, sendo a mais célebre delas a catedral de Santa Inês, em Roma.

Nos tempos modernos foram realizados exames forenses no crânio que supostamente seriam da santa, que se encontravam no tesouro de relíquias do Sancta Sanctorum da Basília de Latrão, comprovando que realmente se trata de um crânio de uma adolescente de 13 anos.

O crânio hoje faz parte do acervo da igreja erguida em sua homenagem, na praça Navona.





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