O Dia de Reis Epifania do Senhor é celebrado em 6 de janeiro, doze dias após o Natal. Mas, de acordo com uma reforma no calendário litúrgico que ocorreu em 1969, a festa é celebrada dois domingos após o Natal.
A Epifania está ligada à manifestação de Jesus como o enviado de Deus e se dá em três eventos, que é a própria Epifania diante dos magos do oriente (Melquior, Gaspar e Baltazar), a Epifania a João Batista no rio Jordão, no momento do batismo de Jesus e a Epifania a seus discípulos e começo da vida como milagre de Caná, quando inicia-se seu ministério.
O Dia de Reis é uma das mais tradicionais festas da Igreja Católica, e segundo o Catecismo, “a epifania é a manifestação de Jesus como Messias Israel, Filho de Deus e Salvador do mundo… Nesses “magos”, representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação.
A vinda dos magos a Jerusalém para “adorar ao Rei dos Judeus” mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de Davi, aquele que será o Rei das nações. Sua vinda significa que os pagãos só podem descobrir Jesus e adorá-lo como Filho de Deus e Salvador do mundo voltando-se para os judeus e recebendo deles sua promessa messiânica, tal como representada no Antigo Testamento. A Epifania manifesta que “a plenitude dos pagãos entra na família dos patriarcas” e adquire a “dignidade israelítica”. (n.528)
Na visita à Jesus, os três reis magos presentearam o menino com itens que têm grande significado. Primeiro foi o ouro, que representa o reconhecimento da realeza, depois foi o incenso, que representa o reconhecimento da divindade, e por fim foi a mirra, que representa o reconhecimento da humanidade e que também é o símbolo de todo o pecado do mundo.