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O Dia de Santo Ulrico é comemorado pela Igreja Católica no dia 20 de fevereiro. O santo tem a primazia de ter sido o primeiro cristão a ser elevado à honra dos altares de forma oficial.

A vida de Santo Ulrico

Uma das instituições da Igreja Católica, a das canonizações, levou pelo menos 9 séculos para começar oficialmente. O primeiro cristão a ser canonizado foi Ulrico, bispo que trabalhou em Haselbury, na Inglaterra.

Segundo a tradição, Ulrico teria nascido em Bristol, na Inglaterra. Pouco se sabe sobre sua vida. Os registros contam que, de início, Ulrico vivia entregue aos vícios carnais da nobreza da Inglaterra, uma vez que muitos sacerdotes não cumpriam devidamente com as normas da Igreja.

Em determinado momento de sua vida, Ulrico foi abordado por um mendigo que o advertiu sobre seus atos e sobre a decadência dos costumes entre os membros do clero. Envergonhado, Ulrico reconheceu suas falhas e resolveu mudar sua vida.

Assim, resolveu se unir a um grupo de sacerdotes que viviam com regras e disciplina, trabalhando na agricultura e na indústria de lã. Os sacerdotes trabalhavam, estudavam e pregavam o Evangelho, sempre mantendo distância das atrações mundanas.

Em sua nova vida, Ulrico não foi mais às festas e procurou se penitenciar, vestindo uma malha de ferro sobre a pele nua, começa a celebrar missas, pregar o Evangelho de forma apaixonada, trabalhando somente pela Igreja e copiando livros. A nova vida havia mostrado o caminho para se conduzir novamente à espiritualidade.

Ulrico ficou bastante conhecido entre os pobres e os mais humildes, procurando ser cada vez mais semelhante aos que o ouviram. Tornou-se, assim, a voz dos pobres, sempre pregando a esperança. Entre os seus seguidores, corria a fama de que havia adquirido o dom da profecia, tendo o próprio rei Henrique II ido em busca de seus conselhos.

Nos últimos anos de sua vida, Ulrico viveu numa pequena cela, localizada na Igreja de Haselbury. Sua forma de viver havia lhe conquistado a fama de ser um homem santo, tendo pessoas de diversas regiões em peregrinação, procurando vê-lo e ouvi-lo.

Chegando ao final da vida, em 20 de fevereiro de 1154, deixou o povo humilde em grande comoção. Sua cela se tornou a sacristia da Igreja de Haselbury.

Os santos na Igreja Católica

Como citamos anteriormente, São Ulrico foi o primeiro a ser canonizado pela Igreja Católica, e o fato não significa que não tenha havido homens santos nos séculos anteriores.

O que não havia era um processo formal, com regras definidas pela Santa Sé. Até aquele momento, os santos eram acalmados pelo entusiasmo dos cristãos, enquanto que, atualmente, a fama de santidade o leva ao início de um processo de canonização.

Através de sua expansão, a Igreja Católica procurava evitar abusos, reservando-se o direito de propor à devoção dos fieis uma pessoa que havia levado vida santa, mas sempre o fazia em decorrência do movimento vindo dos próprios fieis.

Nos tempos primitivos, era costume celebrar-se a Eucaristia nos túmulos dos cristãos já falecidos, sempre no aniversário de sua morte, já que isso não despertava suspeitas nas autoridades que perseguiam os cristãos. Os romanos também tinham o costume de fazer uma celebração nos túmulos dos seus familiares, e os ritos cristãos eram uma imitação bastante próxima ao da Última Ceia, não havendo ritos estabelecidos, paramentos litúrgicos, utilização de vasos sagrados, ou seja, nem sequer havia igrejas.

O costume tornou-se generalizado e, nos tempos seguintes às perseguições, era comum celebrar-se a Eucaristia nos túmulos dos cristãos já falecidos. Santo Agostinho é um dos que citam a celebração da Eucaristia na sepultura de sua mãe, Santa Mônica.

As migrações e as invasões bárbaras obrigaram os cristãos a remover os restos dos cristãos considerados santos e enterrá-los nas igrejas, protegendo contra saques e profanações. No decorrer do tempo, também se passou a enterrar nas igrejas as pessoas mais dignas de veneração, por suas virtudes e exemplo de vida, ou seja, os cristãos que não se tornaram mártires.

O aumento no número dos santos da Igreja foi estabelecendo novos critérios e, desde então, fizeram-se os aperfeiçoamentos e modificações necessárias, criando-se um calendário litúrgico para comemorar a santidade das pessoas que se mostraram fieis ao Evangelho. 





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