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Dia de São João Clímaco próximos anos




30
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30
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30
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30
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30
Março de 2028 ( Quinta-feira ) - Dia de São João Clímaco

O Dia de São João Clímaco é comemorado no dia 30 de março, tanto na Igreja Católica quando na Ortodoxa. Nas igrejas católicas de rito bizantino, principalmente na Rússia, o dia do santo é comemorado no quarto domingo da quaresma. O santo é muito venerado, principalmente no rito bizantino, havendo muitas igrejas a ele dedicadas, incluindo a torre do sino no Kremlin, em Moscou. 

João Clímaco, que também é conhecido como João da Escada, João Sinaíta ou João Escolástico, viveu no século VI d.C. e foi monge do mosteiro no Monte Sinai, atualmente território egípcio. Seu nome é derivado do grego “klimax”, cujo significado é “escada”, correspondendo à sua ascensão espiritual.

Infelizmente não há muitas informações sobre a vida de João Clímaco, com exceção de uma biografia escrita por um monge de nome Daniel, do mosteiro de Raithu. Mesmo tendo sido contemporâneo do santo, Daniel não conhecia nada sobre suas origens, afirmando que todas as referências são fruto de tradições posteriores.

A biografia de João Clímaco, conhecida como “Vita”, portanto, não estabelece uma cronologia e Daniel optou por colocar o seu nascimento no final do século VI. Outros autores que escreveram sobre João Clímaco o colocam como nascido no século VII.

De acordo com a “Vita”, João Clímaco entrou para o mosteiro de Vatos, situado no Monte Sinal e que hoje é o Mosteiro de Santa Catarina, tendo se tornado noviço com idade aproximada de 16 anos. No mosteiro, aprendeu sobre a vida espiritual através de um ancião chamado Martyrius.

Depois da morte do mestre, João Clímaco retirou-se para uma caverna aos pés do Monte Sinai para levar uma vida de eremita, procurando alcançar maior ascensão. Durante 20 anos viveu isolado, estudando a vida dos santos e se tornando um dos acadêmicos mais eruditos da Igreja da época.

Ao atingir 75 anos, aproximadamente, os monges do mosteiro o convenceram a retornar e ele se aplicou às funções como abade, mostrando grande sabedoria e tendo sua fama se espalhado. De acordo com a “Vita”, o Papa Gregório, o Grande, enviou-lhe uma carta pedindo que o incluísse em suas orações, além de uma quantidade de dinheiro para que fosse construída uma hospedagem junto ao mosteiro do Sinai onde os peregrinos pudessem se hospedar.

A escada de João Clímaco

Apenas duas de suas produções literárias é conhecida, a “Scala Paradisi”, ou “A Escada da Ascensão Divina”, que foi escrita a pedido do abade João de Raithu, mosteiro situado às margens do Mar Vermelho, e “Ao Pastor” (“Liber ad Pastorem”), que é um apêndice de “Escada”.

O livro “Escada” descreve como manter a mente e o corpo elevados, procurando chegar a Deus através das virtudes ascéticas. João Clímaco faz uma analogia com a Escada de Jacó, que se torna referência para os ensinamentos espirituais, fazendo de cada capítulo um degrau da escada e tratando de assuntos espirituais diferentes.

O livro contém 30 degraus da escada, correspondendo à idade de Jesus na época de seu batismo e ao começo do seu ministério.

“Escada” pode ser dividido em três seções, com os primeiros 7 degraus correspondendo às virtudes gerais exigidas para uma vida ascética; os degraus de 8 a 26 instruindo como superar os vícios através da construção de virtudes correspondentes; e os 4 últimos degraus sobre as virtudes maiores, que são o verdadeiro objetivo da vida ascética, ou seja, a oração, a quietude, a ausência de paixões e o amor a Deus.

Escrito apenas para instruir os monges do mosteiro, a “Escada” acabou se tornando um dos livros espirituais mais lidos e apreciados no Império Bizantino. Os cristãos ortodoxos ainda o têm como um guia, principalmente durante a Grande Quaresma, período que antecede a Páscoa, onde é lido no refeitório dos mosteiros e também nas igrejas, como parte do ofício diário.

A representação da “Escada da Ascensão Divina” é uma escada se estendendo da terra até o céu, com diversos monges subindo por ela e Jesus no topo, preparado para a recepção dos que conseguem chegar até ele.

No ícone aparecem também anjos ajudando os monges e demônios tentando atingi-los com flechas ou buscando arrastá-los para baixo, independentemente do local em que se encontram na escada. A maior parte também apresenta pelo menos um monge caindo e, na parte inferior, está João Clímaco, gesticulando em direção à escada e acompanhado por outros monges.





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