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O Dia de São Paulo Miki é comemorado no dia 6 de fevereiro

Paulo Miki foi um devoto jesuíta japonês, sendo considerado um dos mártires do cristianismo no Japão. Era filho de um militar de renome, pertencente a uma família samurai, natural da província de Harima.

Em sua curta vida, foi catequista, ingressou na Companhia de Jesus, tornou-se sacerdote e ficou conhecido em sua região como grande pregador.

A vida de Paulo Miki

Paulo Miki nasceu em 1564, poucos anos depois da chegada de São Francisco Xavier, que começou trabalhando na divulgação da fé cristã sozinho no Japão. Cerca de 20 anos depois de sua morte, a comunidade cristã japonesa já possuía mais de 20 mil membros e, entre eles, estava Paulo Miki, que foi educado no colégio jesuíta de Anziquiama.

Sua convivência entre os sacerdotes jesuítas despertou nele o interesse em ingressar na Companhia de Jesus, estudando para esse objetivo e se tornando um grande pregador. Sem a presença de um bispo na região de Fusai, Paulo não pôde ser ordenado na época certa, porém se tornou o primeiro sacerdote jesuíta japonês.

A religião cristã estava proibida no Japão desde 1587, mas era tolerada, até que, em 1954, os espanhóis conquistaram as Filipinas, fato que levou os dirigentes japoneses a criarem uma ligação entre o cristianismo e o colonialismo europeu, determinando-se o começo da perseguição aos cristãos.

O imperador japonês, Toyotomi Hideyoshi, era simpatizante do cristianismo mas, em razão da conquista das Filipinas pelos espanhóis e da conquista da Coréia pelos japoneses, rompeu com a Espanha e com o Ocidente, iniciando a perseguição, inclusive acusando missionários franciscanos que ele mesmo havia recebido de bom grado.

A maior parte dos católicos foi expulsa do país, mas muitos resistiram e ficaram, dando início a uma grande repressão. Os primeiros presos foram seis frades franciscanos e, sem seguida, Paulo Miki com dois jesuítas e 17 leigos terciários.

Paulo Miki, juntamente com 24 companheiros, foi submetido a torturas, zombarias e, finalmente, crucificados na cidade de Nagazaki, em 1597, sobre a colina Nishizaka. Entre esses companheiros estavam os seis missionários franciscanos, três jesuítas e quinze dos terciários, tendo, entre estes, três adolescentes de 11 a 15 anos de idade.

A devoção de Paulo Miki

Paulo Miki era um profundo conhecedor da cultura de seu povo e se compadecia da multidão carente. Sempre procurava responder às necessidades dos mais pobres, atendendo através da evangelização, mostrando-se um homem dócil, de fácil trato com a comunidade.

Ao mesmo tempo, era ousado e corajoso, erguendo sua voz contra a perseguição, situação que o levou à prisão. Por sua fé, ele e seus companheiros deram testemunho com a própria vida e com a morte. Sua biografia afirma que, antes de morrer, ainda pregou, dizendo que ninguém deveria suspeitar de sua honestidade e fé e muito menos de que o único caminho para a salvação seria através de Jesus Cristo.

Os companheiros de Paulo Miki no martírio foram Francisco, Comas Takeya, Pedro Sukejiro, Miguel Kozaki, James Kisai, Paulo Ibachi e seu irmão Leo Ibachi, Antonio, Pedro Baptisa, Tomas Kozaki, Joaquim Sakakibara, Francisco Kichi, João Kinuya, Gabriel Juske e Paulo Susuki, além dos espanhóis Martinho Assunção, Felipe de Jesus e Francisco Blanco e os portugueses Gonçalves Garcia, Francisco de São Miguel e Mathias Boaventura.

Os mártires japoneses foram canonizados no ano de 1862 pelo Papa Pio IX.





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