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Dia de São Crispim de Viterbo próximos anos




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O Dia de São Crispim de Viterbo é comemorado no dia 19 de maio.

São Crispim de Viterbo, irmão leigo capuchino, canonizado pelo Papa João Paulo II, tem seu dia comemorado no calendário litúrgico da Igreja Católica em 19 de maio.

A vida de São Crispim de Viterbo

O nome de batismo de São Crispim era Pedro Fioretti. O menino nasceu em 13 de novembro de 1668, numa humildade família de Viterbo, na Itália, sendo filho de Ubaldo e Márcia, que o educaram dentro dos mais corretos preceitos do catolicismo.

Em Viterbo, Pedro frequentou os primeiros anos de escola e, embora tivesse uma frágil constituição física, desde cedo começou a se impor penitências voluntárias. Ainda criança, começou a trabalhar como aprendiz de sapateiro.

Pretendendo levar uma vida mais austera e de dedicar à Igreja, em 22 de julho de 1963 solicitou sua admissão no noviciado dos Capuchinhos, em Palanzana, próximo à sua cidade natal. Depois de feita a profissão religiosa, foi encaminhado ao Convento de Tolfa para trabalhar como ajudante de cozinha.

Adotando o nome de Crispim, mostrou sempre uma personalidade asceta, tinha boa voz para o canto e logo mostrou o que iria ser em sua vida. Era amante da pobreza e dotado de espírito generoso, sensível às manifestações de caridade e de atenção fraterna para com as pessoas, tratando sempre muito bem os pobres e as crianças abandonadas e visitando presos nos cárceres.

Crispim conseguia se mostrar útil e agradável em todas as atividades. Ao mesmo tempo em que era cozinheiro, também cuidava do quintal, trabalhava como enfermeiro e saía para pedir esmolas de porta em porta para o convento.

Sempre manteve um temperamento jovial, coerente com os ideais franciscanos, sabendo como amar a virtude e consolar os sofredores. Sua simplicidade edificante o fazia entoar canções, compostas por ele próprio.

Costumava levantar pequenos altares para Nossa Senhora, que considerava como sua mãe. A quem reclamava por seu modo de ser e de se comportar, dizia que devia viver como São Francisco, que seus cantos iriam fazer bem tanto a ele próprio quanto às pessoas que o ouvissem.

Crispim se colocava nas mãos da Providência Divina sem qualquer medo e esse seu desapego e devoção fizeram com que muitos milagres foram feitos, o que o levou a ser procurado por prelados, por nobres e por sábios, que com ele iam se aconselhar. No entanto, nunca mudou sua atitude simples e modesta.

Sua vida de irmão leigo o levou a pedir esmolas de porta em porta durante 40 anos, em Orvietto e arredores, buscando os meios necessários para a subsistência de sua própria comunidade e para os que precisavam de ajuda.

Através de seu trabalho praticou obras notáveis, dando assistência física e espiritual às pessoas, cuidando de doentes, de encarcerados e mães solteiras, de famílias pobres e de pessoas desesperadas. Era considerado um homem de paz por todos que o conheciam e era respeitado pelos cidadãos e autoridades, sempre mantendo jovial alegria.

Sua vida foi devotada ao Santíssimo Sacramento e à Virgem Maria e, como resultado, foi cumulado de uma sabedoria que o levava a ser consultado por homens de níveis materiais muito superiores aos seus.

Já em seus últimos anos de vida, cansado pelo trabalho e pelas penitências, passou o tempo em Roma, no Convento da Imaculada Conceição.

Sua fama, no entanto, não o abandonou. O Cardeal Trémouille, embaixador do rei da França, quando se encontrava gravemente enfermo, pediu que o chamassem e Crispim o curou com suas orações.

Uma outra ocasião, quando o Papa Clemente XIV tomava parte na eucaristia na Igreja dos Capuchinhos, teve um de seus camareiros acometido por gravíssimas dores. Crispim levou o camareiro para perto do altar de Nossa Senhora, conseguindo a cura instantânea do homem.

Essa situação se tornou frequente em sua vida: os médicos não conseguiam descobrir a doença e Crispim conseguia a cura.

Crispim de Viterbo faleceu com 82 anos de idade, em 19 de maio de 1750. A ocorrência atraiu uma multidão de devotos, que queriam conservar uma pequena relíquia que fosse do santo.

Antes de morrer, Crispim havia predito que morreria nesse dia para não estragar a festa de São Félix.

Depois de sua morte, os milagres se multiplicaram, levando o Papa Pio VII a fazer sua beatificação em 1806. O santo foi canonizado pelo Papa João Paulo II, em 1982, por ocasião do Capítulo da Ordem dos Capuchinhos, que se realizava em Roma.





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