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Dia de São Vicente Ferrer próximos anos




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O Dia de São Vicente Ferrer é comemorado no dia 5 de abril.

O dia 5 de abril é consagrado, na Igreja Católica, para homenagear e lembrar São Vicente Ferrer, religioso que viveu na Espanha, entre os séculos XIV e XV, uma época de grande conflito dentro da Igreja.

A vida de São Vicente Ferrer

O pai de Vicente, Guilherme Ferrer, casou-se em 1340 com Constância Miguel, cuja família havia sido integrada à nobreza durante a conquista de Valência aos muçulmanos. Vicente nasceu em 23 de janeiro de 1350, em Valência, como quarto filho do casal.

Nessa época, a Espanha era habitada por judeus e muçulmanos, convivendo com os nobres e a população comum, havendo muitas diferenças de classes, de direitos e deveres.

O ambiente religioso era cheio de conflitos, havendo dentro da Igreja Católica um grande cisma, uma separação. O Papa morava em Avignon, na França, que foi a sede da Igreja por mais de 40 anos.

Para os cristãos, o pontificado havia perdido a universidade e a unidade, agravado pelos impostos colocados ao povo. Os italianos consideravam Avignon como a Ímpia Babilônia, havia pregações contra os papas da sede romana, heresias que surgiam entre o povo e o clero.

Vindo de uma família extremamente religiosa – seu irmão, Bonifácio Ferrer, chegou a ser Superior dos frades Capuchinhos, tendo realizado importantes missões diplomáticas para o antipapa Bento XIII – Vicente foi educado também dentro dos preceitos religiosos e, com apenas 14 anos, completou seus estudos em filosofia, já em Valência.

Em 1367 entrou para a Ordem Dominicana e, já no ano seguinte, foi encaminhado para a casa de estudos de Barcelona. Em 1370 estava ensinando filosofia em Lérida e um de seus alunos foi Pierre Foulup, que depois foi o Grande Inquisidor em Aragão, na época da Inquisição Espanhola.

Três anos depois, em 1373, Vicente regressou ao Studium Arabicum et Hebraicum, dos frades dominicanos, em Barcelona. Terminado o período de estudos, foi enviado a Toulouse para dar prosseguimento ao estudo e para começar seus trabalhos.

Foi designado para trabalhar com o Cardeal Pedro de Luna, legado da Corte de Aragão e futuro antipapa Bento XIII, que buscava obter a obediência de Pedro IV para Avignon.

Vicente estava totalmente convencido de que Avignon é que representava a verdadeira igreja e foi um dos maiores entusiastas e defensores dos antipapas.

A rainha Iolanda de Aragão o escolheu como confessor, atividade que exerceu entre 1391 e 1395 e, durante esse tempo, foi citado pela Inquisição pelas suas pregações. Seu protetor, que havia sido nomeado antipapa Bento XIII, livrou-o das acusações, queimando os documento processo, e o chamou a Avignon, nomeando-o seu confessor. Tempos depois, Vicente recusou ser nomeado Cardeal.

Mesmo tendo uma aparência simples Vicente era uma pessoa bastante culta, homenagem que recebe até hoje em Valência, onde possui os títulos de Apóstolo da Paz, Patrono de Valência, Apóstolo da Europa e Doutor da Igreja. Os títulos tiveram origem não somente em suas pregações, mas também nas conversões, milagres e no trabalho político-social que exerceu durante toda sua vida, principalmente com o objetivo de colocar um fim no cisma da Igreja Ocidental.

No seu processo de canonização, foram apresentados 873 milagres. Frei Luiz de Granada afirmava que Vicente fazia milagres com a mesma facilidade com que se levantava um dedo e Santo Antonio lhe atribuiu 25 ressurreições de mortos, milhares de curas de enfermos, reconciliação de inimigos e até mesmo o dom das línguas.

O dom das línguas lhe foi atribuído porque sempre pregava em seu dialeto valenciano, fazendo-se entender por todos que tinham um idioma diferente. Houve também registro de uma pregação ouvida à distância. Sua pregação, feita ao ar livre, em grandes praças, em campo aberto, e ouvidas com perfeição por milhares de pessoas, sem contar com qualquer tecnologia.

Conta-se que um monge que morava a dez léguas de distância conseguiu ouvir uma pregação de Vicente, anotando tudo o que ele dizia.

Outros milagres relacionam-se com sua vida peregrina, havendo até multiplicação de alimentos para sustentar a numerosa multidão que o acompanhava.

Durante 20 anos São Vicente Ferrer atravessou toda a Europa, pregando e afirmando a necessidade de conversão por causa do Juízo Final.

São Vicente Ferrer morreu em 5 de abril de 1419, em Vannes, na Bretanha.





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